quarta-feira, 29 de julho de 2009

.......

Delycata queria atingir a independecia, queria criar raizes profundas e seguras, se permitindo ao impulso de agir contrário ao desejo do outro. Ela tem um grande abismo borbulhante de enxofre dentro de si, ela esconde-se por entre um sorriso e outro, se tornou escrava da vontade alheia.
ela quer, ela corre, quer ser socorrida, mas ela espera esvair toda a cor que dava sentido a suas ações.



cont...

aconteceu...

Olhou o reflexo das duas conchas cor de mel e ali estático parou, percebeu que novamente poderia ver a beleza daquilo que a muito havia perdido, a luz incidia perfeitamente nos fios esvoaçados daquela árvore viçosa, era selvagem e encantadora, balançando-se de forma sincronizada e charmosa ao ritmo de uma música sensual. Nela poderia enxegar todas as cores da alegria, banhadas de firmeza e auto-conheciemento.


daquilo restou a lembrança e a incerteza...será que verei novamente tamanha beleza.


a dita cuja se chama natureza..

segunda-feira, 13 de julho de 2009

repetidamente...repetido

parte II


Delycata percebe que está pairando no universo incerto, ela tira por instantes a máscara que cobre seus olhos, mas logo após, a coloca novamente, delycata as vezes sabe e tem até certeza do que está fazendo.....

cont...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

momentos

I parte


subindo os degraus desajustados e imundos, ela corria, corria para completar o seu ciclo de todos os dias, parada na esquina avistou o futuro, parado ali, era escuro, vicioso, malicioso?, não! era ingênuo, quase infantil. Ela andou mais alguns passos e sentou-se, e por um instante se distraiu. Lá estava ela, outra vez fazendo o que há muito havia deixado para trás.