quarta-feira, 6 de maio de 2009

Delycata

E dois dias se passaram, deles realmente vividos, nenhum..
em constante flutuação a imaginação me levou a vários lugares,
as sensações se misturaram, e senti por entre os dedos as folhas secas
correrem de maneira aleatória, a paissagem se dava ao ceú azul refletindo
nas águas que batiam nas rochas, e lá d cima, avistava e sentia a liberdade
de maneira suave e inexplicavelmente bela. Logo após, correndo entre os bosques
e saltando por entre lesmas amarelas, tentei com todas as forças não me prender
à lama negra que chupava as minhas botinas. Nesse meio tempo, me passei por DELYCATA,
arranquei segredos e medos, dispertei interesse, raiva, alegria, tristeza
Atuei perfeitamente. Delycata, reviveu a infância, sentiu saudades, escutou a voz, apenas a voz...
e com a mais nitida cor, pôde ver os cabelos ao vento, seus e da saudade.
viu os olhos azuis, castanhos e cor de Mel. Abriu as portas das paredes internas, e observou
os milhares de defeitos que as separavam. Delycata estava sendo espreitada, sempre!

Delycata está à beira da loucura....